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Coronel traficante - Oficial Superior do Exército é condenado por tráfico interestadual de drogas

Um coronel reformado do Exército foi condenado pela Justiça do Rio a dez anos de prisão por tráfico interestadual de drogas. O militar foi pego numa blitz da Polícia Federal com 351 quilos maconha dentro do carro. Segundo as investigações, a droga seria distribuída em favelas do Rio controladas por uma facção criminosa.

Assista a reportagem da GloboNews disponível aqui.
O caso aconteceu em setembro do ano passado. O coronel reformado do Exército Ricardo Couto Luiz, de 57 anos, e a namorada dele na época - Marinete Ribeiro Alves Mendes, de 50 anos - foram parados em uma blitz da Polícia Federal.
O casal voltava de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para o Rio de Janeiro, onde morava. No micro-ônibus que o coronel dirigia, a polícia encontrou 351 quilos de maconha. No carro também havia uma farda do Exército pendurada no teto. Os dois foram presos em flagrante. A namorada do militar foi condenada a oito anos de prisão.
Na sentença, a juíza Virginia Lucia Lima da Silva escreveu que “o acusado se aproveitava da condição de militar da reserva para fazer o transporte da droga até o Rio de Janeiro e que a condição de militar o colocava à margem de qualquer suspeita, anulando a possibilidade de prejuízos para a quadrilha a qual ele pertencia". Isso explica, segundo a juíza, a grande quantidade de droga.
A sentença diz ainda que “a prova que o coronel não levantava suspeitas é que ele ostentava a farda do Exército no interior do micro-ônibus - onde estava a droga”. Por isso, ele era uma peça importante no esquema criminoso da quadrilha.

A magistrada também decretou a perda do cargo público de coronel do Exército e determinou a transferência de Ricardo para um presídio comum. 

A defesa do coronel Ricardo Couto recorreu da condenação ao Tribunal de Justiça do Rio. O advogado entrou com um pedido de habeas corpus para que o militar aguarde o julgamento do recurso em liberdade. A defesa de Marinete também recorreu da condenação. Globonews.

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