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Dois ex-cabos do Exército são condenados à prisão por furto de 47 armas de Batalhão de SC.


Crimes ocorreram entre junho e setembro de 2012, conforme determinação judicial.

Dois ex-cabos do Exército foram condenados à prisão por furtarem 47 armas do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville, no Norte catarinense, pela 5ª Circunscrição Judiciária Militar, informou o Superior Tribunal Militar (STM). Eles podem recorrer em liberdade. O desvio das armas foi feito de forma continuada entre junho e setembro de 2012, segundo a condenação.
A informação foi divulgada na segunda-feira (9). O G1 não conseguiu contato com os advogados dos ex-cabos. O 62º Batalhão de Infantaria informou que não havia ninguém para comentar o assunto no final da tarde desta quarta-feira (11).
O réu Raulphy Cirilo Souza Da Silva foi condenado a seis anos e oito meses de prisão. Deivid Duarte Ribeiro Rodrigues foi sentenciado a nove anos de prisão. De acordo com o STM, a pena foi maior pelo número de furtos praticados em continuidade.
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Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), o batalhão recebeu um lote com várias armas que deveriam ser armazenadas para depois serem destruídas. Os armamentos estavam relacionados a processos da Justiça comum de Santa Catarina.
As armas foram guardadas em uma caixa de madeira com cadeado. Porém, os dois cabos na época trabalhavam como armeiros do quartel e furtaram parte do armamento pela lateral do recipiente. As armas eram levadas nas mochilas ou escondidas nas roupas deles.
Os furtos foram descobertos quando a comissão responsável pela destruição dos armamentos abriu a caixa e fez a conferência do material, verificando que faltavam 47 pistolas e revólveres.
Após serem identificados e interrogados, os dois confessaram os furtos, informou o STM. Sete armas foram devolvidas por um deles, outra, apreendida pela Polícia Civil após ter sido usada em um roubo e seis foram recuperadas após mandados de busca e apreensão feitos por determinação da Justiça Militar.
Os cabos foram expulsos do Exército em 2013. O Ministério Público Militar ofereceu denúncia contra eles em janeiro de 2014.

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